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Encontro da Rede IUFI: “Contribuições para a formação e investigação na Universidade a partir da Orientação Lacaniana”.


lacan21 - 22 de outubro de 2017 - 0 comments

Gerardo Arenas. EOL- AMP. Sin Título. Fotografía.

Gerardo Arenas. EOL- AMP. Sem Título. Fotografia.

Gastón Cottino – EOL – AMP

O primeiro  Encontro  rede IUFI foi denominado “Contribuições para a formação e investigação na Universidade a partir da Orientação Lacaniana”.

A apresentação enfatizou a relevância da rede constituída por colegas ligados à FAPOL e as Escolas em diferentes Universidades da América Latina. Além disso, a Universidade é uma instituição de grande valor social, cultural, econômico e político. Daí a ênfase no caráter democrático e da potencialidade de nossa rede.

Na primeira mesa, os trabalhos apresentados pelos cartelizantes foram: “O ensino da psicanálise na Universidade”, de Leonardo Rodríguez (Arg); “Como falamos da psicanálise na Universidade?”, de Guillermina Laferrara (Arg.); “Sobre a leitura”, responsável Flávia Cêra. (Br.) e “Psicanálise e Universidade” de Nancy Greca Carneiro (Br.). A coordenação foi de Gastón Cottino (Arg.)

A discussão ficou em torno de como a psicanálise toca os modos de ensino e de leitura na Universidade e como cada um dos colegas incorporou esses modos em sua prática.

A mesa sobre, “Investigação e dispositivos clínicos da Universidade” contou com os trabalhos: “Pesquisa em psicanálise na Universidade”, que foi uma produção coletiva do cartel composto por Laura Arias (Bs. As.), Agustina Brandi (Cba), Guido Coll (Cba), David Albano González (Cba) e Fabián Naparstek (Bs. As.),  Mais-um; “Três pistas para pesquisa universitária em psicanálise”, apresentado por Gerardo Arenas (Arg.); e “Uma experiência clínica em uma instituição educativa”,   de Héctor Gallo e Ulises Cuellar (Col.). Coordenação, Nohemí Brown (Br.)

Os comentários, com base nas intervenções de Nohemí, se deram em torno do jogo do analista com o discurso universitário, pois ele não é analista ali.

Observou-se também que são as questões clínicas da psicanálise que fazem a pesquisa que lhe é própria; bem como o impacto desta última sobre o que se realiza nas Escolas. Sublinhou-se o entusiasmo e a “transmissão do desejo” por parte dos professores de psicanálise na Universidade.

O auditório participou com perguntas e comentários acerca dos diferentes trabalhos realizados na Universidade, nas matérias e nas pesquisas, que seriam passíveis de serem divulgadas através da Rede.

Em relação à reunião que participou Nohemí Brown, Gerardo Arenas é quem escreve, destaco os seguintes pontos:

• Difundir o mapa da rede.

• Definir um espaço para publicação das diferentes produções dos cartelizantes (Diferentes pesquisas ou textos IUFI sobre o tema?).

• Considerar a possibilidade de uma publicação para alojar as produções da pesquisa em psicanálise.

• Se discutiu sobre as diferentes implicações da cartelização para a Rede no Brasil e na Argentina.

• Se falou da importância da articulação com a Rede RUA, através, por exemplo, da utilização de um espaço comum no próximo Encontro, ou em alguma universidade.

• Se considerou oportuno que as pesquisas dos colegas da Rede na Universidade possam contar com uma mesa de cartelizantes ou pesquisadores ligados à IUFI.

• Se avaliou como muito importante que nos coloquemos a trabalho para a promoção da Rede durante os próximos dois anos.

Tradução: Jussara Jovita Souza da Rosa